Alegres Margaridas

No carnaval de 2007, fui convidada por minha amiga e ex-chefe na Agência Sebare de Notícias, Cândida, para viajar com ela para Pernambuco. Passaríamos dez dias em Atapuz, uma vila de pescadores localizada a cerca de 50 quilômetros de Recife. Ficaríamos na casa de seu amigo de adolescência, Eduardo, um publicitário muito divertido e virou artista plástico, mudou-se para Pernambuco e construiu ali sua casa, montando seu ateliê.

Quando chegamos, ficamos encantadas com o lugar. Paradisíaco! A casa inteira, uma espécie de edícola, é seu ateliê e sua casa de exposição. As peças que faz ficam ali expostas, enfeitando o ambiente.

Desde a mesa da sala, passando pelo banco/sofá, os quadros, cortinas e até o jardim de sua casa, tudo foi montado por Eduardo. No caso do jardim, aquilo que vem do mangue quando a maré abaixa pode sim servir de matéria prima para sua mente criativa. E dali, surgem peças incríveis!

O lugar, como eu disse, é um barato. Hiper aconchegante! Claro que não ouvimos um som de carnaval, exceto quando íamos à Recife ou Olinda. Do contrário e para combinar com o ambiente, ouvíamos lounge da melhor qualidade! Petisquinhos saíam a todo o tempo. Tantos os feitos por Candinha quantos os do Eduardo e os da Glória, jornalista na TV Câmara e amiga da Candida.

Acabei convidando meu namorado da época, o Dino, que lá caiu de pára-quedas para divertir ainda mais esse passeio!

Da esquerda para a direita: Glória, Cândida, Eduardo, Dino e eu

Me apaixonei tanto por um quadro todo feito em cerâmica branca. As peças recortadas uma a uma e coladas com um produto especial faziam as vezes de pétalas de uma linda margarida que ia se formando num mosaico com um acabamento feito na argamassa branca!

Pensei e pensei sobre adquirir o quadro, que ficaria lindo na sala do meu apartamento, em Brasília, onde está hoje! Aliás, cada amigo que visita meu lar doce lar fica encantado com ele!